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Competição

Competição 2013

Passamos pelos testes de segurança do carro, com o selo de vistoria, começamos os testes do carro na pista. Na primeira bateria completamos as 12 voltas com sucesso. O carro andou sem problemas.

Das 21 equipes da categoria gasolina, fomos uma das 3 que completaram as 12 voltas em todas as baterias. A regularidade e a estabilidade do Octano#1 foram destacáveis durante a competição. A partir da fidelidade com o regulamento, conseguimos um veículo seguro. Nosso piloto fez um ótimo trabalho durante a corrida, aliado com a confiabilidade de toda a estrutura, motor, transmissão, direção e acabamento.

A maratona universitária de 2013 contou com a presença de 29 universidades de sete estados (SP, PR, SC, RS, MG, BA, MA) com um total de 55 protótipos. Foram 3 dias de competição no Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos, zona sul de São Paulo.

Assim que chegamos em São Paulo, nossa equipe fez uma análise do percurso da pista. Fizemos otimizações no veículo procurando atingir o melhor desempenho, desde que chegamos até o último dia de competição. Após fazer os últimos ajustes no veículo Octano#1, fomos confiantes em nosso protótipo no primeiro ano da UFPR na competição.

Cada integrante da equipe e cada patrocinador foram essenciais para este projeto. Superamos todas as nossas expectativas.
Nossas marcas foram:

  • 1º dia 86,998 km/l - 4º lugar
  • 2º dia 90,467 km/l - 10º lugar
  • 3º dia 125,521 km/l - 9º lugar

Conquistamos o 9º lugar na classificação geral do evento.

A participação na Maratona da Eficiência Energética foi essencialmente importante pela troca de conhecimento com acadêmicos da área de tecnologia de todo país, agregando experiência à equipe.

Competição 2014

A competição universitária de 2014 ocorreu no Kartódromo Ayrton Senna, em São Paulo, dos dias 24 a 28 de novembro. O evento reuniu 47 instituições de 10 estados do país (MA, PI, MT, BA, MG, RJ, SP, PR, SC e RG).

A segunda participação da Equipe Eco Octano UFPR foi marcada pela seriedade e dedicação no trabalho. Logo após a chegada no Kartódromo, a equipe já trabalhava nos ajustes finais para a Vistoria Técnica, primeira etapa da competição. Nela, o carro é verificado para certificar que todas as exigências do Regulamento foram atendidas no projeto. Primeira etapa na qual o Octano#2 foi aprovado com excelência. Nosso carro foi avaliado como O Melhor em Segurança e fiel ao regulamento.


Com o carro todo em ordem, os dois primeiros dias do Evento foram de testes na pista do Kartódromo. Além das regulagens finais, foi feita também uma análise para o melhor traçado no circuito e assim aumentar a eficiência.

No primeiro dia de Bateria, etapa em que o consumo alcançado por cada equipe é registrado oficialmente, a Equipe Eco Octano enfrentou um problema com a alimentação do motor, o que resultou na não obtenção de uma marca neste dia. Com o defeito corrigido, o Octano#2 completou o circuito no segundo dia de Bateria. Já no terceiro dia, após todos os aprimoramentos e ajustes concluídos, partimos para a Bateria. Completamos as 12 voltas sem nenhuma ocorrência.
Assim, com a marca alcançada de 159,244 km/l de gasolina, a Equipe Eco Octano foi classificada em 15° Lugar dentre 36 equipes na categoria Gasolina. Vale ressaltar a evolução desde 2013, quando foi atingida a marca de 125km/l de gasolina.

Competição 2016

No ano de 2016, houve um marco na história da equipe! Foi a primeira competição Shell Eco Marathon que participamos.
Após um ano sem competir devido a problemas na antiga competição, nossa equipe estava totalmente renovada e com sede de vitória!
O evento ocorreu no Kartódromo Internacional Granja Viana, na cidade de Cotia (SP), nos dias 8, 9 e 10 de novembro.

No Primeiro Dia da Maratona, o time técnico da Shell Internacional realizou reuniões com os capitães e pilotos e começou a inspeção técnica dos protótipos. Em nossa inspeção, fomos alertados para reparar 3 de 82 itens , os seguintes:

  • - Direção com folga;
  • - Fixação da Cobertura;
  • - Linha de Combustível.

Ao final do dia, foi realizada a abertura oficial do evento pela organização da Shell Eco Marathon.
No Segundo Dia, chegamos ao box com a estratégia e todas as tarefas pré-definidas e prontas para serem executadas. O resultado foi positivo, fomos a 11ª equipe a passar na inspeção técnica dentre 36 protótipos participantes.
Após receber o selo "Safety Inspection", estávamos aptos a enfrentar o "montanhoso" percurso do Granja Viana. Porém, ao entrarmos na pista, o motor não estava funcionando corretamente e tivemos que abortar a tentativa para regular.

No Terceiro e Último Dia, era hora de ir com tudo para a pista e realizar uma marca válida.
Infelizmente, o resultado esperado não foi atingido: na pista existia um "morro", assim denominado pelas equipes, que também tiveram enormes dificuldades para conseguir subir. Havia uma descida brusca e uma subida tenebrosa, e isso fez com que apenas 13 protótipos de 36 realizassem uma marca válida.
Mas, independentemente do resultado, o ano de 2016 foi um ano de muito crescimento para essa nova geração Eco Octano, e motivou os membros a fazerem 2017 ser ainda melhor, reconhecendo erros e trabalhando na correção dos mesmos.

Competição 2017

Em 2017 participamos pela segunda vez da Shell Eco Marathon. Dessa vez a competição aconteceu no Rio de Janeiro, onde estreamos o nosso protótipo Amazon, um marco para equipe.
O protótipo expandiu nossos horizontes trazendo consigo novas tecnologias ainda pouco exploradas pela equipe.
A competição ocorreu no Riocentro nos dias 6 a 9 de novembro.

No primeiro dia foi permitido somente a descargas dos protótipos, demais materiais e a organização do box. Sendo assim organizamos o nosso box seguindo o planejamento feito previamente de modo a agilizar os trabalhos durante a competição e garantir a segurança de todos.
No segundo dia iniciaram-se as inspeções técnicas, como já conhecíamos os procedimentos da competição tivemos poucos problemas, porém por conta de um vazamento na linha de pressurização do combustível não conseguimos completar a inspeção antes que se encerasse o expediente.

Já no início do terceiro dia conseguimos o selo de aprovação na inspeção técnica, o que permite a entrada da pista, e assim prosseguimos para realizar nossas primeiras voltas na pista. Após completar o teste, tivemos nossa primeira marca válida na competição, de 72 km/L nos tornando a primeira equipe da categoria Gasolina a realizar uma marca na competição. Ao decorrer desse mesmo dia tivemos alguns problemas com o ajuste da injeção eletrônica de combustível devido as diferenças de temperatura e pressão entre Curitiba e Rio de Janeiro.

No quarto e último dia de competição, após melhorar o ajuste da injeção eletrônica do combustível e a nossa estratégia de pista, realizamos nossa marca final de 104 km/L. Essa marca nos garantiu o sexto lugar entre as 16 equipes da categoria gasolina.

A marca realizada em 2017 não supera os recordes da equipe, porém as inovações presentes no protótipo Amazon, como injeção eletrônica, transmissão CVT, estrutura em alumínio e um sistema de sensoriamento mais completo, mostram a evolução da equipe e da nossa capacidade de agregar novas tecnologias ao protótipo.
O ano de 2017 foi um divisor de águas em nossa história, um ano que mudamos os paradigmas da equipe e elevamos as nossas capacidades. Assim iniciamos 2018 com muita motivação, esforço e ambição para aperfeiçoar cada vez mais nosso protótipo e expandir ainda mais nossas capacidades!


Competição 2018

Chegamos no Rio de Janeiro dia 08/10 logo de manhã. Após um breve descanso, fomos para o Rio Centro descarregar o caminhão e encontrar as outras equipes. Este ano competimos pela primeira vez com dois protótipos, sendo um elétrico e outro a gasolina. A dupla foi batizada de Harpia e Amazon(mesmo nome de seu predecessor), respectivamente.

O primeiro dia seria dedicado ao registro das equipes participantes. Então, recebemos nossas credenciais e as instruções de segurança. Os capitães, Guilherme Micalowski e Francisco Liebl, participaram de um briefing separado no qual lhes foi reforçado a responsabilidade de assegurar que nenhum acidente acontecesse.

Na manhã seguinte, as inspeções técnicas começaram. Passamos na maioria dos testes com tranquilidade, mas ambos protótipos encontraram problemas na inspeção de freio. Uma falta de regulagem e imprevistos devido ao posicionamento dos cabos nos atrasaram e ao final do dia não havíamos conseguido a consagrada aprovação.

O dia seguinte foi de correria, pois seria o prazo final da aprovação na inspeção técnica. O Amazon conseguiu ser aprovado antes e logo foi para a pista para a primeira sessão de testes.

Enquanto o protótipo a combustão completava voltas na pista, corríamos contra o tempo para consertar os freios do Harpia. O freio dianteiro utilizava um sistema de manopla com acionamento duplo. Isto é, acionava os freios da roda esquerda e direita ao mesmo tempo. Era preciso regular os cabos de ambos os lados de forma com que fossem acionados com a mesma força. Sucessivamente, encurtávamos e alongávamos os cabos para alcançar a afinação perfeita.

Mas, faltando uma hora para o término da inspeção técnica, conseguimos que o Harpia fosse . De tarde, a competição começou e o Amazon logo completou sua primeira marca, 88,4 km/l. O Harpia esperava na fila.

O tempo vinha de mal a pior. O tipicamente ensolarado Rio de Janeiro estava nublado desde que chegamos e os ventos fortes indicavam que vinha chuva. E não deu outra, ao final da tarde o céu desabou em água e a pista foi fechada por questões de segurança.

Retornamos no outro dia torcendo para que não houvesse chuva e o protótipo elétrico pudesse correr. O céu estava nublado, mas parecia que o sol viria. A fila andou e o Harpia seria o próximo. Então, o inesperado: o protótipo não estava acelerando. Tivemos de deixar outras equipes irem na nossa frente enquanto tentávamos descobrir e resolver o problema na entrada da pista mesmo.

Isso levou tempo e tivemos de voltar aos boxes para averiguar o ocorrido. Lá, descobrimos que alguns componentes haviam fritado e em grande número. Não podíamos consertar pois não tínhamos peças reservas suficientes. Era o fim para o Harpia.

O Amazon tentou mais algumas marcas, porém infelizmente não foram validadas. A essa altura poucas equipes haviam conseguido marcas válidas na categoria gasolina. A chuva então começou a se aproximar mais uma vez. Logo caiu e fez com que a pista fosse interditada mais uma vez.

Faltava duas horas para o término da competição e todos esperavam que a chuva parasse e pudessem completar uma marca. A competição acabou e voltamos para os boxes desanimados. Começamos a arrumar as nossas coisas e carrega-las no caminhão que nos esperava do lado de fora.

O caminhão partiu e decidimos ir ver a cerimonia de premiação. Quando chegamos, o Luan Santana tinha acabado de cantar e o apresentador anunciava os ganhadores da categoria elétrico.

Depois da categoria elétrico, veio a etanol e, em seguida, gasolina. Quietos ao fundo, observamos o envelope do terceiro lugar ser aberto quase que em câmera lenta. O apresentador puxou o cartão e disse com seu sotaque americano: “Eco Octano”. “Não é possível!”. Foi o pensamento que veio à cabeça de todos enquanto pulávamos de alegria sem entender o que estava acontecendo.

Saímos correndo ao palco e alguns até caíram. Mesmo lá em cima a ficha ainda não tinha caído e a euforia era grande. O capitão Guilherme Micaloswki disse algumas poucas palavras e saímos do palco com um sorriso aberto.

Esse foi um dos anos mais importantes da nossa equipe e só temos a agradecer a todos que apoiaram o projeto. Nossos patrocinadores, nossos amigos, nossa família. Sem eles não chegaríamos lá para mostrar do que somos capazes.

Muito obrigado!


Competição 2019

A competição Shell Eco Marathon Brasil 2019 foi nossa quarta participação no evento que ocorreu entre os dias 16 e 19 de setembro no Pier Mauá, região central da capital do Rio de Janeiro e contava com equipes de todas as regiões do Brasil e de países como Argentina e Equador. Competimos novamente com dois veículos, Áquila (elétrico) e Taurus (combustão), o que foi importante para equipe pela dedicação e trabalho realizado nos dois protótipos e devido a maior limitação de veículos nessa edição.

Chegamos no Rio de Janeiro na segunda-feira (16/09) pela manhã, após 15 horas de viagem, deixamos nossos pertences no hotel e fomos ao Pier Mauá, local do evento, para descarregar o caminhão com nossos veículos e demais equipamentos. Nesse dia pudemos ver pela primeira vez a pista e começamos a pensar em estratégias de direção. O grande desafio seria uma curva fechada de aproximadamente 4 metros de raio que não sabíamos se o Taurus e o Áquila conseguiriam fazer. Com o box arrumado, voltamos para o hotel para descansar pois no dia seguinte começaria a etapa de inspeção técnica.
Na terça-feira (17/09), retornamos ao Pier Mauá e realizamos os ajustes finais nos protótipos. O primeiro a participar na bateria de exames foi o Taurus, o qual não obteve grandes entraves. Enquanto o Áquila aguardava na fila para também passar pela inspeção. Solucionado os problemas, o Taurus foi o primeiro aprovado para iniciar suas duas voltas de treino na pista. Ao mesmo tempo, o Áquila entrava na inspeção, mas devido a falta de tempo, finalizamos o dia ainda na metade do processo.
No terceiro dia da competição (Quarta-feira 18/09), as marcas iriam começar somente no período da tarde, nos restando o período da manhã para finalizar a inspeção técnica do Áquila (elétrico) e poder testá-lo, vendo se conseguiria realizar a tão temida curva. Chegamos cedo, nos organizamos, e não demorou muito para o protótipo elétrico ser também aprovado na inspeção, podendo ser testado e ajustado junto ao Taurus durante o resto da manhã.

A tarde se iniciaram as marcas, e logo os dois protótipos estavam na pista. Ao tempo que o Áquila validava sua primeira marca, o Taurus não conseguia realizar a curva, sendo retirado pela organização. Fomos aos boxes, corrigimos certos problemas e novamente o Taurus foi para a pista, realizando com sucesso a curva. Entretanto, na reta oposta, devido a um mal encaixe na tampa traseira da carenagem, o vento arrancou-a, levando novamente o carro ao box. No fim do dia, tinhamos validado a marca de 178 km/kWh com o Áquila e deixamos para o dia seguinte a tentativa de realizar a primeira marca válida do Taurus.
Com os dois veículos (gasolina e elétrico) já aprovados pela inspeção técnica, nossa corrida agora era para fazer as marcas mais eficientes possíveis junto com o tempo escasso que foi dado a todos os participantes nesse quarto e última dia de competição (Quinta 19/09).

Nosso carro elétrico já tinha uma marca que nos garantia o segundo lugar até o momento (178 km/kWh), porém queríamos aumentar nossa eficiência e todos os nossos subsistemas trabalharam para que isso acontecesse. Assim conseguimos a marca de 213.6 Km/Kwh e tivemos mais uma chance para aumentá-la. Porém nosso piloto, Rafael Lenzi, capotou com o Aquila em busca de uma melhor marca. Graças ao bom trabalho do subsistema Estrutura no veículo, não houve nenhum ferimento ao piloto. Quanto ao Taurus, teve uma tentativa na qual nosso piloto, Rafael Paraguassu, conseguiu realizar a curva imprevista por todas equipes. Contudo, a corrente da transmissão caiu, o que o impediu de continuar essa tentativa.
Após o trabalho dos subsistemas, Taurus estava pronto para a pista novamente, porém o tempo não nos ajudou. Éramos os próximos a entrar na pista quando ela foi fechada. A competição havia terminado. Houve uma comoção entre a equipe por não conseguirmos fazer uma marca com o veículo a gasolina, pois trabalhamos duro para isso e sabíamos do potencial do protótipo.

Apesar disso, ao fim do evento nós estávamos reunidos para comemorar por todo nosso esforço, pelo nosso trabalho realizado e para subir no pódio novamente e celebrar o prêmio de segundo lugar na categoria bateria elétrica da Shell Eco-Marathon Brasil 2019.